segunda-feira, 4 de maio de 2009

Balanço do Mar




No Caixa D'aço, litoral de Porto Belo, existe um boteco digno de uma parada. É o Balanço do Mar dos amigos Edgar e Eric. Vale pela cerveja gelada, pelos petiscos deliciosos e pelo papo alegre dos navegadores. Eu recomendo!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Regata de Carnaval em Zimbros

Após um intervalo de alguns anos, aconteceu no domingo de Carnaval mais uma regata festiva organizada pelos velejadores do Iate Clube Porto Belo. A largada foi próximo à Ilha João Cunha em Porto Belo com destino à Praia de Zimbros. Sete veleiros e algumas lanchas participaram do passeio. O grande destaque foi o encontro etílico-gastronômico oferecido pelo velejador Hans Voswinckel.
As fotos acima são, de cima para baixo, do Paciência barco do navegador Antonio Carlos com a Ilha do Arvoredo ao fundo; os tripulantes do Zimbros, Alberto e Edu, esforçam-se para não perder o vento; confraternização de todos os tripulantes da regata e, finalmente, o belo entardecer na Praia de Zimbros com uma trovoada preparando-se para cair sobre a flotilha.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Velejar na Suécia




A Janina Smolka é filha de um amigo e mora há anos na Suécia. Veja abaixo um breve testemunho de como é navegar no frio:

"O veleiro Tubarão tem 7.7 metros de comprimento e é um clássico da náutica sueca, projetado e vendido para difundir, popularizar e possibilitar a todos o acesso à vela. Nosso barco é um quarentão e está em perfeita forma.

Na Escandinávia vale a cultura do "faca-você-mesmo". Não é uma questão de teimosia, pois ela não é uma qualidade negativa, mas sim um sinal de bom caráter. No inverno, todos os donos de barquinhos e barcões preparam seus farnéis com café, pãezinhos de canela e um runzinho básico para, num frio de -3Cº, preparar seus barcos para os rigores da temporada. É necessário tirar o mastro na marina e navegar ao outro lado do canal onde existe um guindaste para retirar o barco d´água.

Ao navegar, a água congelada quebra-se sob a quilha e faz um barulho poderoso. Uma vez “desmastradas” cobrimos nossas belezinhas, secamos e limpamos tudo e fechamos bem fechadinho até o próximo verão. No caso do Tubarão, para garantir a hibernação em uma das maiores marinas do mares nórdicos, Björnlanda, tivemos que velejar sob neve, com um vento geladíssimo que nos levou de uma marina para outra numa velocidade media de 6 nós. O ar estava azul!

Parece um empenho? Já velejei na Nova Zelândia e em vários lugares aqui do Brasil, mas só me senti realmente aventureira, marinheira mesmo, lá no ar frio de ondas congeladas, nos costões de pedra da costa ocidental da Suécia. E no verão é melhor ainda.

Confira algumas fotos no site da marina: http://www.bkh.nu/index.php?id=10"

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Praia de Zimbros




Muitas pessoas costumam perguntar de onde eu tirei o nome do meu barco. Costumo responder que é o nome de um dos lugares mais bonitos que conheço, a Praia de Zimbros, município de Bombinhas em Santa Catarina. Como as imagens costumam ser mais eloquentes que as palavras, confira você mesmo os predicados do pedaço.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Emilio


Depois de um ano e meio, o Zimbros está de volta ao Iate Clube de Porto Belo. Em 2007 consegui alcançar o Atol das Rocas depois de um longo trecho que passou pela Bahia, Recife, Rio de Janeiro e Paranaguá. É sempre bom voltar pra casa após tantas milhas no mar.

Mas o melhor da chegada, foi cruzar com o Emilio (na foto, junto a mim), velejador gaúcho de passagem pelo clube a bordo do veleiro Bravo II, um 45 pés. Ele vinha de Angra dos Reis em direção ao Rio Grande do Sul. O cara é muito especial. Tem 60 anos e há mais de trinta, por conta de uma grave enfermidade, perdeu a perna esquerda. Mas isso não o abateu pois aprendeu a velejar e desde então encara qualquer tempo ruim com a cabeça erguida."Não tenho problema nenhum, pois levo uma vida normal", afirma do alto de quem tem a experiência de ter atravessado o Atlântico navegando.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ilha da Figueira


Certamente esta é a mais bela ilha da costa paranaense. Possui altos paredões de pedras vulcânicas que saltam das águas, frondosas árvores e muitas aves que ali nidificam. No lado norte há uma enorme gruta. Não é possível desembarcar. O abrigo é precário contra ondas e ventos. Fica quase no través da barra de Ararapira no nordeste da Ilha de Superagui e cerca de 4,3 milhas da costa.

Em novembro de 2006, ao lado da Fiqueira, vindo do norte em direção ao Capri, no litoral catarinense, fui pego por uma trovoada com raios de arrepiar. Em instantes o céu caiu sobre nós e a visibilidade ficou menor que nenhuma. O barulho ensurdecedor dos trovões serviu de trilha sonora para nosso medo. Mas passados alguns minutos, que pareceram eternos, o tempo abriu e nada parecia indicar a passagem de uma tormenta tropical.